A palavra DISRUPTIVO virou moda e é repetida exaustivamente nos meios corporativos.
Repetem tanto o termo que parecem papagaios “falando” sem parar e sem entender de verdade o seu sentido.
Tenho um artigo sobre isso, veja.
A palavra disruptivo se tornou difundida principalmente através do livro do professor Clayton M. Christensen, da Harvard Business School.
O livro do professor Christensen, “The Innovator’s Dilemma”, da imagem abaixo, foi publicado em 1997.
O professor James M. Utterback, da não menos prestigiada escola de negócios – MIT Sloan Business School, publicou “Mastering the Dynamics of Innovation” em 1994 e já tratou de inovação de ruptura em seu texto.
O livro do professo do MIT veio três anos antes do livro do professor de Harvard.
Para quem leu os dois, nota-se a semelhança das definições, mas é de se estranhar por que o trabalho de Utterback teve menor repercussão que o de Christensen.
Dois materiais formidáveis que ajudaram a moldar as bases da teoria da inovação, mas que tiveram repercussões distintas.
Meu primeiro contato com a literatura sobre inovação foi com o texto do professor Utterback, ainda na década de 1990 e confesso que me impressionou mais do que o best-seller do professor de Christensen.
Utterback me passou mais fundamentos e Christensen me deu uma sensação de mais opinativo.
Ambos são excelente e, naturalmente, eu não teria a pretensão de criticar nenhum deles. O que coloquei aqui é minha percepção particular.
Recomendo FORTEMENTE a leitura de ambos para quem deseja conversar com mais propriedade sobre inovação e entender a fundo a palavra “disruptivo”.